eram dois
Eram dois - dois que se amavam, dois que não expressavam o que sentiam, dois que não eram felizes um com o outro. Entre eles existia algo que os separava, apesar do quão próximos se haviam tornado. Seria ciúme? Seria ódio? Seriam os outros?
O orgulho inflamava o mais puro sentimento que os unia, enquanto essa sua união em chama lenta ardia. A culpa era dos outros. A culpa era dos outros!, porque nenhum dos dois se culparia. Ele achava-a demasiado... demasiado tudo - e ele não se deixaria prender. Ela quase desistia, pois faltava-lhe o fôlego para combater as chamas - sozinha, ou desse ele conta do que lhes ia acontecendo. Ambos precisavam de se confrontar urgentemente.