2011 marcou. Conheci alguém especial que apareceu na minha vida logo no princípio de Janeiro. Se pudesse escolher alguém que caracterizasse o ano por inteiro, ele seria a pessoa indicada. Foram doze meses em que redescobri o valor da verdadeira amizade. Ponto final. É escusado utilizar muitas palavras vagas que em nada se comparariam à grandeza de 2011.
2012 promete. Espero que seja um ano produtivo, com muitas realizações pessoais e profissionais. Espero que seja uma feliz continuação de 2011.
Reparei nisto ontem à noite, enquanto via um filme de animação na televisão.
Nos desenhos animados, as personagens não têm medo de voar. Se uma vela mágica as leva a passear até às nuvens, até à lua, se for preciso, elas não gritam, não ficam enjoadas ou tontas.
Se tal acontecesse na vida real, em primeiro lugar (em primeiro lugar, nem existiriam velas mágicas do tamanho de uma pessoa), as pessoas esperneariam, gritariam, fariam trinta por uma linha para que não as fizessem voar. Em segundo, não sairiam à rua de pijama, em pleno Inverno, com meio metro de neve a acumular-se nos passeios. Em terceiro lugar, em jeito de conclusão, não voariam em pijama, porque, devido à deslocação do ar, o mais certo seria queimarem a pele graças às baixas temperaturas ou, não sendo tão drástica, começarem a ter sintomas de hipotermia nos primeiros dez minutos.
Algo de errado se passa. Em meia hora, já recebi 5 pedidos de amizade do hi5, todos eles de pessoal com ar de pedófilo. Isto não costuma acontecer nem em meio ano, quanto mais num dia, quanto mais em trinta minutos. Estou aqui, estou a apagar o perfil. DE VEZ.
Recebi três caixas de chocolate de marcas diferentes, uma bandolete, uma caixa de sombras para os olhos, um livro sobre design de moda digital e um portátil (este último porque estava meeeesmo a precisar dele e estou a pedi-lo há mais de três anos).
Já agora - o Natal é propício a reconciliações. As pessoas comem mais doces, ficam mais felizes e ficam mais bem alimentadas, logo, a sua disposição melhora e o açúcar chega ao coração. Tão simples quanto isto.
Não sei o que vocês consideram ser o Natal, mas, para mim, o Natal é uma treta. O Natal deve ser alegria, família, amor, partilha, amizade, companheirismo. Tenho uma família pequena, não tenho irmãos, nem primos. Tenho apenas três cães, dois gatos e uma tartaruga que não chegam para alegrar o espírito. Este ano, em particular, estamos todos amorfos. Ninguém tem vontade de festejar. Foi um ano horrível, verdade seja dita.
Estamos todos tristes, apesar de ter estado sol lá fora o dia inteiro e nem ter estado muito frio.
Ainda assim, desejo a todos os meus amigos, inimigos, colegas, conhecidos e leitores do blogue um Natal cheio de alegria e com a casa cheia. Desejo, acima de tudo, acima de todas as prendas que venham a receber, que continuem a sonhar muito e nunca desistam dos vossos objectivos. Desejo-vos ideias bem positivas, mesmo que seja difícil, actualmente.
Verifica-se que a dita crise só deve afectar algumas boas (ou más, não discrimino) pessoas. A julgar pela quantidade e pelo tamanho dos sacos de compras de grandes marcas que vi passear pela Baixa, ainda há por aí gente com muita sorte.
Já agora, o Museu da Moda e do Design (MUDE) é uma bela porcaria. Ainda bem que a entrada é gratuita, senão tinha pedido o dinheiro de volta.
Acabaram de me enviar a primeira mensagem de Natal.
Não, não foi de nenhum dos meus amiguinhos fofinhos.
Foi da última (pronto, penúltima ou antepenúltima) pessoa em quem eu pensaria quando fosse mandar as minhas mensagens de boas festas. Na verdade, nem me daria ao trabalho de lhe enviar o mais pequeno voto do que quer que fosse.É a vida, caríssimos...!