" eu amo andar de bicicleta "

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O prédio onde vive a minha melhor amiga tem três andares, a contar com o rés-do-chão, mas eu nunca sei se o apartamento dela fica no segundo ou no terceiro piso.
Ai, minha gente, que saudades tiveram minhas! Dois dias sem escrever nada, não é? Que saudades, que saudades...! Os vossos dias perderam a cor, a terça-feira deixou de o ser e a quarta-feira... nem chegou a ver luz! Digam lá que este blogue não ilumina os vossos dias! Digam! Eu sei que sim.
Por isso, tenho o prazer de anunciar que o problema foi da Internet e da Cabovisão. Blame it on them, que raios parta a rede que cai e depois não volta e depois é um problema, um desgosto... E depois deixo-vos aqui, minhas belezas, ao Deus dará!
Esses dias acabaram. Dias em que não se vêem novidades por estas bandas jamais voltarão a acontecer, palavra!
Desculpem lá quaquer coisinha, mas culpem lá a Cabovisão e perdoem esta humilde e disparatada bloguer, que não diz coisa com coisa.
E, agora, parabéns à prima (que a minha faz anos hoje!) e beijinhos ao papá (que eu deixei lá em casa e não voltarei a ver até sábado, dado ter sido voluntariamente raptada pela melhor amiga fofinha, queridinha, e coise).
Eu sei que tu e ela têm uma história, mas eu não estou certa se me sinto feliz por, após tantos e tamanhos percalços, a acabem sempre... sempre por reatar. Este meu ponto de vista divide-se em duas faces: a altruísta e a egoísta. Ambas torcem, inconscientemente, por um ponto final definitivo nessa história. De imediato.
A altruísta não quer que sofras e que sigas em frente, algo que eu não consigo, em relação a ti. Sei o quão doloroso é, pelo que te digo... Não vale a pena agarrares-te a um passado que insistes em manter presente. Ou será que vale...? Contradigo-me nestas linhas, sem quê nem porquê. Construo um confronto permanente entre o que penso e o modo como acabo por agir.
Já a minha face egoísta grita, a pleno silêncio, por favor, desiste, eu quero ser aquela a quem mais prestas atenção, em quem mais pensas antes de adormecer e em quem depositas mais confiança. Mais, mais mais... para mim. Tenho a certeza de que, até agora, te dei mais sorrisos do que lágrimas - e eu sei que, a certa altura, não foram poucas -, enquanto... ela só te tem dado lágrimas.
Todavia, tenho de reconhecer que não é má rapariga. Há piores... E tu já conheceste algumas! Ela é bonita, simpática, tem carisma e, acima de tudo, sempre foi quem tu quiseste. Venha quem vier, é sempre ela. Sempre foi, logo, sempre será.
Perdoa-me por estes pensamentos menos calorosos e de pouco incentivo. No fundo, eu só quero que sejas feliz. Sinto apenas receio de, um dia, deixar de poder contribuir para isso porque consegues encontrar motivos para sorrir noutro lado, noutra pessoa.
A minha cadela, a Bianca, anda a aprender a arte da chantagem emocional. Deve ter aprendido com o Dinky e o Bijagó! Ora, vai uma pessoa fechar-lhe a porta no focinho, porque ela teima em entrar dentro de casa (se entrar, enche tudo de pêlos e de terra, coisas que pode espalhar à vontade pelo enorme quintal à sua disposição), e logo se vê comovida por aqueles olhinhos de cachorrinho mal morto (de carneirinho, ela não tem nada), que pedem, silenciosamente, não me deixes sozinha! Eu sou mais adorável que os teus trabalhos de férias!.
Segue-se o sentimento de culpa. Sim, minha linda, sim! Tu és mais adorável que os meus trabalhos! Acho que, afinal, os faço mais daqui a bocado.
Moral da história: se querem ser bons alunos, não tenham cães.
(...)
Ei... Mas eu tenho quatro cães e a minha média é de 17 valores...! Só posso concluir o seguinte: tenho super-poderes.
PARA QUE NÃO RESTEM DÚVIDAS, AQUI VOS DEIXO O OLHAR